Há lugares de planície onde gostava de repousar
Estender a mão e colher flores, saborear frutos
Há rios que se me extravasam pelos olhos
Na canseira dos horizontes distantes
E gostava de ser pássaro e voar no teu céu
Ser o mundo perfeito, uma bola colorida
Fazer avançar o mundo
e o tornar melhor
Pensar que ser grande é por amor
Tudo o que me escorre entre os dedos é areia
Mancheias dela com sabor a deserto
E penso que este cheiro bolorento que sinto
Sou eu apenas velho e a morte já tão perto
1 comentário:
voa, mesmo sem asas.
Voa!
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