Amordaçado muro de silêncio;
Por onde pela fenda,
Espreita a alma livre,
E o musgo trepa esperançoso!
Não há silêncios no coração.
Apenas batidas inquietas,
Espreitando o azul do céu,
E sonhando ter umas asas!
Não importa do que se é feito.
Entre a carne e os sonhos,
Há um abismo perfeito,
Que gera pesadelos medonhos.
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