Andámos a pedir sacrifícios,
Pelos grandes malefícios,
Que banqueiros loucos,
Na sua ganância, aos poucos,
Nos fizeram pagar.
Agora salva a banca sem rosto,
Vem o Estado, Rei posto,
Travestida marioneta,
Dizer que é precisa contenção,
Nesta nau Catrineta!
E sem orçamento,
Para salvar quem está doente,
É mau momento,
Para cair, ficar carente…
Terás de decidir entre comer,
Ou os medicamentos e o sofrer!
Mas se a vida é sofrimento,
Há os cínicos caridosos,
Que não te deixam à toa.
Já têm pronta a tua folha,
Dão-te uma escolha:
Ter uma morte boa!
Sem comentários:
Enviar um comentário