Em pequenitos fazíamos de conta,
— Na nossa infância dura, —
Fazendo bolos na mesma lama.
Agora cresceste, (mas só em impostura),
Chegou-te uma doentia e obesa fama.
E finges do alto da tua vã importância,
Que não me conheces, queres distância!
Agora o teu meio social,
São as tias conectadas,
Os Professores Doutores!
De bafiento, cheiras mal!
As pessoas afamadas,
São a canalha dos Senhores!
E os que de facto têm valor,
Devem sofrer com teu bolor!
Dás-te com canalha, de marca,
Que já não brinca ao faz de conta,
Mas que faz de conta que é superior!
Sensatez de nada, tão pobre e parca,
Sapiência inflacionada de tão tonta,
Fingindo por sua vez, ter imenso valor!
Bando de snobes empertigados,
Sempre em lucro, nunca em perda!
Cagalhões vaidosos e perfumados,
Que apesar de todos os perfumes,
Permanecem uma grande merda!
13 comentários:
Palavras duras...!!!!
Assino por baixo!
Posso?
Só de ler já cansa... o que é que nos acontece quando "crescemos"?... Não dá para perceber...
Um mundo profundamente desfolhado em quatro estrofes.
Podes crer, nem todo o perfume consegue esconder o cheiro pérfido.
Soa despeito...
'Sempre em lucro, nunca em perda!'
Amém...
Que este ano tenhamos muitas inspirações... Abraços nossos #
Não há perfume que lhes valha!
Concordo em absoluto! A tua palavra é arte! :)
Abrinhus
Boas! :D
Estou de volta e vim deixar-te um beijo! ;)
É tão verdade que até doi :(
Perfeito
Sarava Mitro!
Tudo bem?
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Agradeço a ajuda, beijinhos
Ainda ontem escrevia no FB sobre o meu cansaço deste mundo do faz de conta!
Há verdades que são únicas, como este poema. Gostei!
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