O amor maltrata-nos, em vendavais de esperança e desalento.
Como se fossemos um saco de ossos que podem ser partidos.
Depois essa custosa dor que fica para sempre, de sonhos
adiados,
De sermos veleiros de velas esfarrapadas, que ficaram para
trás!
Nunca se importa com as vítimas de corações feridos.
Tenho a certeza que o amor, é a loucura de universo
adolescente,
E toda a nossa esperança, todos os nossos pedidos,
Apenas o irritam, e o tornam ainda mais doente!
Para ele não importam os danos colaterais.
Ele acha-se de todos, importante demais!
Para dar atenção aos nossos medos, limitações...
Para ele tudo é ímpeto, fracos os nossos corações!
Não...Agora sou apenas um resto do que fui, uma pena!
E vogo no furacão com a tranquilidade de ser nada.
Deixei sonhos de grandeza, sou afinal coisa pequena,
Que pensa que cada dia, é apenas o começo da jornada.
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