Foto de Jack Skinner na Unsplash
Ouço os cães pela madrugada.
Aguardo a sua chegada,
Nas mãos o bastão para os acolher,
Partir os dentes, fazer doer!
Deixai-os vir, raivosos.
Parados, de pé, fazemo-los nervosos.
Espumam pela boca a sua raiva.
Estão loucos, mas não há quem saiba,
Que a morder, morderão em vão!
Não tenham medo companheiros,
Depois dos cães, chegaremos aos donos matreiros!
Irão provar a justiça de Fafe,
E que nenhum deles escape!
Basta de tanta iniquidade, exploração.
Viva a liberdade! Não passarão!