2007-07-28
Sob o olhar da madrugada!
Sei a dor de cor,
Aquela que vem,
Antes de adormecer,
E fica a noite toda!
(Que feliz sou, por ainda dormir!)
Acordo com o sol do teu nome
A entrar pelas persianas da alma!
Inventei-te em mim,
E tudo o que penso,
Tudo o que respiro,
Tem o teu perfume!
Todas as palavras sabem a ti,
Sob o olhar da madrugada!
2007-07-27
Uma palavra pode...
Quando estou cansado,
Das canseiras normais,
Dos dias aziagos.
E dos outros que são demais,
Os cinzentos, vazios e vagos!
Quando estou cansado de mim,
Quase a desistir de tudo…
Porque sei que acaba assim,
E que mesmo que queira
Já não mudo!
É quando estou cansado,
Que queria a salvação;
Num olhar pausado,
Num estender de mão,
Numa palavra ou num abraço!
Nenhum bálsamo neste ferida,
Ausência tua, que me és querida!
Nada estanca o coração que explode!
Mas bastava tão só, a tua boca…
No que uma palavra pode!
2007-07-14
Foi quase um poema
foto daqui
Andamos perto do sol fundente,
Banhamo-nos no seu calor;
Andei leve e sorridente,
Na ilusão do amor!
Andei só e pensava ser contigo.
Foi névoa breve, passageira,
Descobri que não era amigo,
Nem tu, minha companheira!
Podia ter sido um amor louco,
Daqueles desmedidos e sem tema!
Agora resta nada, ou muito pouco…
Podia ser... Foi quase um poema…
2007-07-13
Estou farto!
foto vinda daqui
Estou farto,
De largar amarras,
Para naufragar!
Estou farto,
De me esvaziar,
Para encher o ego dos outros!
Estou farto,
De falinhas mansas,
E punhaladas nas costas!
Estou farto,
Da indiferença,
Mascarada de amizade!
Estou fartissimamente farto,
De ser enxotado,
Como os cães vadios!
Estou farto,
De largar amarras,
Para naufragar!
Estou farto,
De me esvaziar,
Para encher o ego dos outros!
Estou farto,
De falinhas mansas,
E punhaladas nas costas!
Estou farto,
Da indiferença,
Mascarada de amizade!
Estou fartissimamente farto,
De ser enxotado,
Como os cães vadios!
2007-07-10
Já não quero saber...
foto daqui
Há caminhos batidos demais,
Não os queres, mas é por eles que vais!
Mãos que querem tocar para além,
Um desejo sem mal,
Que não produz nenhum bem!
O que te resta afinal?
Nada resta,
Nesta aventura que não presta!
Poção amarga pra beber,
Água de nenhum rio…
Há um toque frio,
Que nos estremece,
Nesta alma que arrefece!
E depois? Podemos aprender?
Já não sei…
Já não quero saber…
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