
Um tambor de Genzo soa como o bater do coração,
Para alguns soa alto e forte, mas para ele não!
Há uma batida sofrida, toda feita de dor,
Sempre que não soa, o seu tambor!
Há uma sombra inimiga, persegue-o por onde for,
Chamam-lhe muitos nomes, mas é só um; — tumor!
Genzo tem outro tambor que soa a passos que vão,
E às vezes, algumas vezes, a passos que vêem.
Um tambor de Genzo tem o rufar da batalha,
Às vezes contudo, soa seco, mais que a palha!
As pancadas de tambor, são o que Genzo tem,
Uma marcação no tempo presente, um sinal.
Bate Genzo num tambor, para afugentar o mal!
Um tambor de Genzo, fá-lo caminhar mil passos!
E olha Genzo, quando te faltar a força nos braços,
Lembra-te de mim e de passar por aqui...
Deixa que então, bata forte no tambor por ti!